segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Como surgiram algumas superstições


Quatro exemplos de crendices dentre milhares de superstições espalhadas mundo afora:

Azar na sexta-feira 13 - Há indicações de que essa crendice teve origem em duas lendas da mitologia nórdica. A primeira delas diz que em Valhalla - a morada celestial das divindades - houve um banquete para 12 convidados, e Loki, o espírito do mal e da discórdia, apareceu por lá sem ser convidado. Armou uma tremenda briga e, por causa dela, morreu Balder, o favorito dos deuses. Institui-se, então, a superstição de que convidar 13 pessoas para jantar é desgraça na certa, e esse número ficou marcado como símbolo do azar. A segunda lenda surgiu quando as tribos nórdicas se converteram ao cristianismo. A deusa do amor e da beleza, Friga, teria sido tranformada em uma bruxa e exilada no alto de uma montanha. Para se vingar, a deusa renegada passou a reunir-se, todas as sextas-feiras, com outras 11 feiticeiras, além do próprio Satanás - 13 participantes, portanto - , para rogar pragas contra a humanidade.

Gato preto, mau agouro - A origem dessa crendice remonta à Idade Média, quando se acreditava que os bichanos, devido a seus hábitos noturnos, tinham parte com o diabo. No século 15, o papa Inocêncio 8 (1432-1492) chegou a incluir o animal na lista de perseguidos pela Inquisição, a violenta campanha impetrada pela Igreja Católica Romana contra supostas heresias e bruxarias.

Quebrar espelho dá azar - A crença de que quebrar espelho resulta em sete anos de azar teve origem há milhares de anos, quando se acreditava que a imagem de alguém, fosse uma pintura ou um reflexo, fazia parte dela. Assim, qualquer coisa que acontecesse com a imagem sucederia também à pessoa.

Ferradura, símbolo de sorte - A crendice, provavelmente, teve origem na Grécia Antiga, onde o povo acreditava que desse objeto emanava poder. Era feito de barro, elemento que os gregos acreditavam proteger contra todo o mal, e, além disso, seu formato lembrava a lua crescente, símbolo de fertilidade e prosperidade para os gregos. Os romanos, que herdaram boa parte das tradições helênicas, adotaram também essa superstição e passaram-na adiante.

Fonte: Centro Apologético Cristão de Pesquisas 



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