terça-feira, 17 de março de 2009

[ARTIGOS] - "O Cristão pode ter medo???"

O Cristão pode ter medo???

"Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito...E levantando-se ele,
tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito". (Mateus 2:13,14)


Quando falamos em medo esta palavra soa para nós como um extremo oposto da fé que temos na proteção de Deus. Desde que nos convertemos ao evangelho, a maioria de nós aprende que o cristão não pode ter medo, que não pode ser um medroso, porque vivemos debaixo da proteção divina. E isso é evidente haja vista que servimos ao General que não perde batalhas - Jesus. Somos servos do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Sendo assim é óbvio que não devemos ter medo.

Diante desta conclusão que nos parece tão justa, por vezes ficamos estupefatos com notícias de cristãos que morreram em situações nada diferentes da dos ímpios. Tiroteios, balas perdidas, acidentes fatais, assaltos, violências, etc. E diante desses fatos, perdemos um pouco daquela fé na proteção "sob o esconderijo do altíssimo".

Chegamos a questionar: "-Estaria aquela pessoa que morreu naquelas condições sem fé, ou com algum pecado escondido?" Este é um julgamento injusto por dois motivos: Primeiro, que são muitos os cristãos que já morreram nas mais diferentes situações de acidentes e violências. Segundo, que conhecemos também pessoas que se dizem cristãs, que andam muito erradas, e nem por isso perderam a vida.

A verdade é que a maioria dos cristãos não tem discernimento das palavras medo e precaução. Ouvimos sempre cristãos que afirmam em tom de autoridade: "-Eu não tenho medo de nada...tenho muita fé..." Difícil é encontrar conexão da fé destas pessoas com a ocasião em que José e Maria fugiram de noite para o Egito, e logo com o menino Jesus junto deles, o que nos faz pensar que a proteção de Deus é evidente, mas no entanto tiveram que literalmente fugir. Muitas vezes o excesso de autoconfiança acaba por resultar em tragédias, como o caso de um pastor que, ao ser assaltado, abriu velozmente o salmo 91, e antes que ele começasse a ler o primeiro versículo, o assaltante, no susto, o matou com um tiro.

é crer na providência de Deus, é saber esperar com paciência a resposta divina, mesmo nas provações, como foi o caso de Jó, que sendo um homem justo, a tragédia tirou a vida de seus filhos, e mesmo assim não abandonou a Deus, como aconselhou a sua esposa num momento de desespero. Diante desta fé, Deus o retribuiu tudo em dobro. Muitos destes que dizem não temer a nada, que tem muita fé, diante de uma perda familiar, pensam logo em abandonar o Caminho do Senhor.

Um grande problema é que muitos de nós aprendemos um evangelho de soluções imediatas! Para arrebanhar uma quantidade maior para os templos, alguns líderes chegam a prometer: "Venha pra cá, e nenhum mal te ocorrerá". Poucos querem servir ao Deus de Jó, poucos os que pregam o versículo que diz "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo". (João 16:33) Uma grande quantidade de crentes quer um Deus-Alívio-Imediato. Compromisso com a seara, visitas, evangelização, oração, nada disso! Querem entrar numa destas "Campanhas Milagrosas" e ver suas vidas regaladas e protegidas por Deus como num passe de mágica. A Bíblia se torna um acessório no guarda-roupa deste tipo de evangélico. Serve para identificá-lo como crente, já que em outras atitudes dele nada se vê de cristão. Serve também para ele ficar meia-hora tentando achar o texto da leitura oficial na igreja.

E no meio desse cristianismo básico, seguido por este tipo de crente, nascem os pseudopregadores das horas vagas. Aquele colega de trabalho, que na hora do cafezinho parece saber muito de Bíblia, e quer ensinar a todo mundo o que é ter fé. E do ensinamento de alguns destes autodidatas da Bíblia, aprende-se que o cristão é um destemido, um supercorajoso, que a nada teme e todos temem a ele. Que entram em qualquer lugar, a qualquer hora, e com ele não há "tempo ruim". Quase sempre tudo isso é dito da boca pra fora. Medo todo mundo tem (dependendo da situação) e isso ninguém pode negar. Mas estes ensinos acabam por gerar reações, principalmente para quem é novo na fé, que acabam atropelando o bom senso e a razão, por mera vergonha de passar por medroso, quando a Bíblia ensina o cristão a ser vigilante!

"Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos
dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus". (Mateus 4:6,7)

O medo pode estar ligado a um fato que realmente pode trazer mal resultados. Por exemplo, uma pessoa que tem medo de atravessar uma avenida em que os carros transitam em alta velocidade. É lógico que o receio da pessoa de ser atropelada é sentido por qualquer pessoa normal. Um atropelamento é um acontecimento provável se houver falta de cuidado. O medo normal é humano. O medo desmedido sim é doença. A própria ciência busca através de tratamentos a busca do equilíbrio entre o medo necessário à própria existência, e o medo desmedido que angustia a alma.

Muitas pregações condicionam o sucesso do cristão (principalmente material) na ausência de medo, alegando que aquele que tem sua fé fundada na Rocha Eterna não pode temer a nada. De fato, ter fé, em tese poderia significar não ter medo. Mas na prática a coisa não funciona assim. Somos instáveis, temos preocupações, nossas mentes trabalham até quando dormimos e, por estas características e condições, é impossível que não sejamos acometidos pelo medo.

A diferença é a fé que nos resgata para o equilíbrio, que nos dá força para vencê-lo, não para eliminá-lo. A Bíblia é pródiga em mostrar a face humana do medo, em tantos heróis da fé: Moisés, Elias, Davi, e os apóstolos. Ora, se até mesmo o filho de Deus, em circunstância limite, experimentou o medo (Jardim do Getsêmani) por que o pobre do cristão ao senti-lo estará confessando falta de fé?

Este artigo jamais pode ser encarado como uma apologia ao medo, a covardia, mas a se ter precaução, ao cuidado que o cristão deve ter num mundo que jaz no maligno. Paulo já havia tido o encontro com Jesus no caminho de Damasco, mas nem por isso dispensou o cuidado de descer num cesto pelo muro, do contrário teria sua vida ceifada.

"Mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo; e, como eles guardavam
as portas, tanto de dia como de noite, para poderem tirar-lhe a vida, tomando-o de noite
os discípulos, o desceram, dentro de um cesto, pelo muro". (Atos 9:24,25)

E a Palavra de Deus ainda nos adverte:

"Fugi de toda aparência do mal". (1º Tessalonicenses 5:22)

Isso nos mostra que nem sempre a palavra "fugir" está ligada ao medo ou a falta de fé, mas a cautela. Assim como a palavra "medo" não revela níveis de fé, mas no momento certo, nos livra de tentarmos a Deus. Veja bem, a Bíblia diz:

"Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores". (João 9:31)

E também afirma:

"Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso". (1º João 1:10)

Ora, se somos todos pecadores, então Deus não nos ouve?! Vemos aí que há uma diferença em pecar e viver no pecado. O mesmo tratamos aqui sobre o medo. Uma coisa é você sentir medo diante de uma situação. Outra coisa é você viver uma vida de medo, temendo a tudo! O medo não pode roubar a sua fé, assim como a falta de medo também não pode deixar você tomar atitudes precipitadas. Vamos tomar, por exemplo, a passagem em que o Senhor Jesus nos aconselha:

"Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas
dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver
posto os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar". (Lucas 14:28-30)

Aqui o Senhor Jesus não joga um balde de água fria na nossa fé, mas nos ensina a sermos cautelosos! Que nós venhamos não a nos tornar medrosos, mas cuidadosos com algo tão precioso que Deus nos deu: a vida. Que venhamos a ser sóbrios e vigilantes, como bem nos recomenda Pedro:
"Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar". (1º Pedro 5:8)

"Para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos". (Mateus 5:45)
"Portanto, sede símplices como as pombas e prudentes como as serpentes". (Mateus 10:16)


Denis de Oliveira é pastor-presidente das Assembléias de Deus, Ministério Poder de Deus, RJ

[PEÇA TEATRAL] “O Sacrifício de Abraão”

“O Sacrifício de Abraão”

Autoria: Grupo Teatral A Ponte

Baseada em Gênesis Cap. 12 em diante

NARRADOR: Viemos mostrar através dessa apresentação teatral, o poder sobrenatural da fé de Abraão. Abraão foi e será para sempre o maior exemplo de fé que já existiu. Escolhido por Deus para mostrar a todo o mundo o efeito da fé sobrenatural. A fidelidade de Abraão chamou a atenção de Deus, pois se ele podia ser fiel à sua mulher Sara, mesmo sendo ela estéril, também seria fiel a Ele, como seu servo! Depois de ter eleito Abraão em Seu coração, Deus o chamou e disse claramente:

VOZ DE DEUS: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei.

NARRADOR: E assim fez Abraão, sem duvidar sem ao menos questionar a vontade de Deus. As promessas que o Senhor fez a Abraão eram sobremodo grandes, muito além do que ele podia imaginar. Abraão sempre se manteve fiel ao senhor, obtendo assim tudo o que desejava, sendo assim a própria bênção de Deus. O conforto divino foi extraordinário para Abraão, mais mesmo assim ele se sentia aflito por não ter um filho, um herdeiro. E pela primeira vez, Abraão desabafou com Deus:

ABRAÃO: Senhor Deus, que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer?

NARRADOR: E teve logo a resposta do Senhor:

VOZ DE DEUS: Não será esse o teu herdeiro; mas aquele que será gerado de ti será o teu herdeiro.

Olha para os céus e conta as estrelas se é que o podes. Será assim a tua posteridade. Eu sou o Senhor.

NARRADOR: Mesmo Abraão juntamente com Sara possuírem uma idade avançada, e Sara sendo estéril, Abraão creu na promessa do Senhor. Deus por Sua vez cumpriu Sua promessa , Sara concebeu um filho a Abraão, e este deu-lhe o nome de Isaque. Pronto! Abraão obteve a bênção que mais desejava ter: um filho, um herdeiro, o qual amaria muito. Chega o momento mais difícil da vida de Abraão. Deus prova novamente a sua fé e lhe pede Isaque em holocausto.

VOZ DE DEUS: Abraão!

ABRAÃO: Eis me aqui Senhor! (Abraão se ajoelha diante da Voz de Deus)

VOZ DE DEUS: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai até a terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes,que Eu te mostrarei.

ABRAÃO: Sim, meu Senhor que seja feita a Tua vontade.

NARRADOR: Deus não pediu a Abraão seu filho Isaque, mas ordenou. Como verdadeiro servo, Abraão obedeceu mais uma vez, sem questionar. Sacrificar seu próprio filho, seu amado filho foi com certeza a prova mais difícil para Abraão. Tomado pela fé sobrenatural, levantou-se pois Abraão de madrugada, preparou seu jumento, tomou consigo dois de seus servos e a Isaque, seu filho, rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus havia indicado.

(Música)

NARRADOR: Abraão andou três dias pelo deserto e ao terceiro dia erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe. Então, disse a seus servos:

ABRAÃO: Esperai aqui, eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. (Abraão pega a lenha e entrega a Isaque, levando ele o fogo e o cutelo, caminham ambos para o monte)

ISAQUE: Meu Pai!

ABRAÃO: Eis me aqui meu filho!

ISAQUE: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?

ABRAÃO: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto. (e seguiram para o monte)

ABRAÃO: Dai-me tuas mãos meu filho. (Abraão amarra as mãos de Isaque) Dai-me agora teus pés. (amarra também os pés e o coloca sobre o altar, põe suas mãos nos olhos de Isaque e levanta o cutelo)

ANJO: Abraão! Abraão!

(Abraão pára o cutelo e responde)

ABRAÃO: Eis me aqui Senhor.

ANJO: Não estenda a mão sobre o menino e nada lhe faças.

(Abraão se ajoelha diante do Anjo)

ANJO: Jurei por mim mesmo, diz o Senhor, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, que deveras te abençoarei e certamente te multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos, nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz.

NARRADOR: Disse Deus: Os que são da fé são filhos de Abraão, sê pois filho de Abraão, praticai as obras de Abraão. Por isso, ouça a Voz de Deus quando lhe pedir o seu “Isaque”.

(Música...)

FIM

[PEÇA TEATRAL] A Vitória de Ana

A Vitória de Ana

Autoria: Grupo Teatral A Ponte

Baseada em I Samuel Cap. 1

NARRADOR: Havia um homem da região montanhosa de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, efraimita. Elcana tinha

duas mulheres: Ana e Penina. Enquanto Penina possuía filhos, Ana não tinha nenhum. Penina vivia provocando Ana para a irritar,

por ser esta estéril.

CENA 1: NA CASA

PENINA: Ana, por favor, você pode preparar o banho de meu filho mais novo?

ANA: Sim, claro! Mas onde estão todos os materiais necessários para que eu o possa fazer?

PENINA: Está tudo guardado em casa. (Neste momento Penina se faz de esquecida para jogar na cara de Ana a sua esterilidade) Ah! Pode deixar... Tinha esquecido que você não pode fazer isso, já que nunca teve filhos... e alguém que não possui filhos, não sabe cuidar de um... (risos)

ANA: (Faz silêncio e baixa a cabeça)

PENINA: Pedirei a uma serva que saiba... (sai)

NARRADOR: Anualmente, Elcana subia até Silo, para adorar e sacrificar ao SENHOR dos EXÉRCITOS. Em seus sacrifícios, oferecia porções a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos e filhas. Porém, dava a Ana porção dupla, porque a amava muito, mesmo sendo estéril.

As provocações de Penina se tornavam algo cada vez mais freqüente na vida de Ana, a medida que o tempo ia passando e a quantidade dos filhos de Penina também aumentava. Ana já não suportava mais conviver em tal situação, por isso passou a subir também à Casa do SENHOR.

CENA 2: NA CASA

PENINA: Ana, o Senhor já te respondeu?

ANA: (cabeça baixa chorando)

PENINA: Não gaste seu tempo indo até Siló, aprenda a viver assim. Não vê que não há mais jeito? Você nasceu estéril e morrerá também estéril.

ANA: (calada enxugando as lágrimas)

PENINA: Vês? A única coisa que você tem feito é prantear e não comer! [...] Desista! Se você não dá filhos a Elcana, eu dou. (sai)

(Ana cai em prantos. Passa um tempo e Elcana entra)

ELCANA: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que estás de coração triste?

ANA: Sei que me amas meu marido, mas como posso eu te servir por mulher se não te dou filhos?

ELCANA: Não te sou eu melhor do que dez filhos?

ANA: És um esposo atencioso e carinhoso. Não tenho motivos para duvidar do teu amor por mim. Mas saiba meu esposo, que para uma mulher casada, não ter filhos, é uma vergonha.

ELCANA: Confia no SENHOR.

NARRADOR: Estando Eli, o sacerdote, assentado numa cadeira, após terem comido e bebido, levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou, chorou abundantemente, e fez um voto ao SENHOR.

CENA 3: NO TEMPLO

ANA: SENHOR dos EXÉRCITOS, se atentares para a aflição da Tua serva, e lembrares de mim, e lhe deres um filho varão, a Ti SENHOR o darei por todos os dias da sua vida.

(Ana continua orando, sem falar palavra alguma, só mexendo os lábios. Eli começa a observá-la e acaba tendo-a por embriagada)

ELI: Deve estar embriagada...

(Eli vai ao encontro de Ana)

ELI: Até quando estarás tu embriagada? Afasta de ti esse vinho!

ANA: Não senhor meu! Não bebi nem vinho nem bebida forte. Sou mulher atribulada de espírito. Venho derramando minha alma perante o SENHOR. E pelo excesso da minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado até agora.

ELI: Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.

NARRADOR: Ana seguiu em seu caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste. Depois de adorar ao SENHOR, voltaram para casa. Elcana coabitou com Ana, então o SENHOR se lembrou dela e ela concebeu a um filho, a que chamou Samuel. Depois de o desmamar, Ana o levou consigo e o apresentou à Casa do SENHOR, mesmo sendo ainda de pouca idade. Chegando a Siló, sacrificou ao SENHOR e entregou o menino a Eli, o sacerdote, e ali adorou Ana dizendo...

CENA 4: NO TEMPLO

ANA: O meu coração regozija-se no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação. [...] Os que antes eram fartos hoje se alugam por pão, mas os que andavam famintos não sofrem mais fome; até a estéril tem sete filhos, e a que tinha muitos filhos perde o vigor...

FIM

[PEÇA TEATRAL] A FÉ, A ESPERANÇA E O AMOR

A FÉ, A ESPERANÇA E O AMOR

Autoria: Grupo Teatral A Ponte

Peça baseada em uma história do livro "Histórias de Sabedoria e Humildade - Bp. Marcelo Crivella"

Um dia, a Fé, a Esperança e o Amor saíram pelo mundo para ajudar os aflitos...

CENA I

Encontrando um pobre paralítico à beira do caminho, a Fé, se adiantando, diz para a Esperança e para o Amor:

= Esperem aqui, vou realizar minha obra na vida deste infeliz e arranca-lo dessa miserável situação.

= Não aceite mais essa situação! Você não nasceu para viver assim! O Senhor Jesus por ti morreu na Cruz levando sobre Si todas as tuas enfermidades! Determina tua cura! Levanta e anda!

(o homem balança a cabeça fazendo um sinal positivo, e começa a levantar, devagar, com as pernas trêmulas, quase sem forças, ora a Deus)

HOMEM = Oh Deus fortalece minhas juntas, eu quero levantar e andar!

(Seus ossos e juntas se tornaram firmes. Pela primeira vez na vida ele ficou de pé e por isso saltou de alegria)

HOMEM = Estou livre! Estou livre!

(Passando a euforia, o homem lembrou que não tinha para onde ir)

HOMEM = Estou curado, mas, o que faço da minha vida? Não tenho pra onde ir... não tenho casa, amigos, profissão. A única coisa que sei fazer é mendigar pelo pão. O que faço agora?

ESPERANÇA = Deixe-me acudir a este homem. Farei por ele o que a Fé não pôde fazer.

(a Esperança segurou na mão do cego e o levou para o alto de uma montanha)

ESPERANÇA = Veja os férteis campos da Terra...

(Assim, seu coração foi mudando e ele entendeu que podia prosperar)

HOMEM = Com todas estas condições, concerteza eu poderei prosperar e mudar a minha vida completamente. Irei até uma dessas fazendas e pedirei trabalho e muito em breve terei meu próprio campo.

CENA II

HOMEM = Com Fé e Esperança, renovo minhas forças a cada dia. Em poucos anos expandi grandemente meus negócios. Hoje, exporto minhas colheitas para todo o mundo. Tenho muitos empregados e sou um dos homens mais ricos da Terra!

(A Fé e a Esperança, satisfeitas, apertam as mãos)

= Realizamos um maravilhoso trabalho na vida deste homem!

ESPERANÇA = Concerteza. Hoje, ele não tem mais motivos para reclamar da vida...

= Amor, não te preocupes em realizar tua obra. Vês que, juntas, mudamos completamente a vida deste homem, fazendo-o saudável e próspero.

AMOR = Então eu irei em busca de quem puder ajudar.

HOMEM = Meu “império” se expande por todos os lados. Conheço o mundo inteiro e nada mais me surpreende. Provei das melhores iguarias, visto-me com as melhores roupas. Tenho tudo o que um homem possa desejar, mas ainda me sinto vazio.

= Ué? O que aconteceu? O que podemos fazer então para torna-lo forte como antes?

ESPERANÇA = Ele possui tudo o que Nós podemos conquistar. Não precisa do milagre da cura nem ter esperanças no futuro, pois é muito rico...

= Quem poderá nos ajudar? Não queremos que a obra que realizamos na vida deste homem venha a desmoronar, porque grande será esta ruína.

ESPERANÇA = Pediremos ajuda ao Amor...

CENA III

(o Amor chega e realiza sua obra no coração daquele homem)

HOMEM = Meu Deus, quero ter comunhão Contigo, vejo que agora, toda essa mudança que sinto dentro de mim, veio de Ti. És para mim mais importante que tudo, mais importante que minha própria saúde e prosperidade. [espaço de tempo] Quero ser útil, ajudar àqueles que padecem, como eu um dia havia sofrido.

= Realizamos uma obra de grandeza extraordinária...

ESPERANÇA = Mas com o passar do tempo, sem o Amor, tudo perdeu o sentido.

AMOR = A Fé é rápida, a Esperança permanece por mais tempo, mas o Amor nunca acaba.

fim

[PEÇA TEATRAL] A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS

A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS

Autoria: Grupo Teatral A Ponte

NARRADOR: Iremos mostrar através dessa apresentação teatral, algo muito forte. O que você verá agora poderá mudar para sempre a sua vida. Por isso peço a todos, silêncio e atenção, pois através dessa apresentação Deus falará com você.

Obs.: TRILHA SONORA.

NARRADOR: Parábola das Dez Virgens. Então o reino do Céu será semelhante a Dez Virgens que, tomando as suas lâmpadas saíram a encontra-se com o noivo. Cinco delas eram néscias, sem nenhuma prudência e as outras cinco, eram sábias e vigilantes. As que eram néscias ao tomarem suas lâmpadas não levaram consigo o azeite. Mas as que eram sábias e vigilantes além das lâmpadas levaram também o azeite nas vasilhas.

Obs.: Saem todas andando lentamente uma atrás da outra.

NARRADOR: Mais tardando o noivo a chegar, foram todas tomadas pelo sono e adormeceram.

Obs.: Todas deitam no chão.

NARRADOR: Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito:

Obs.: Para fazer a parte do grito é necessário ser alguém com voz grossa e firme.

GRITO: EIS O NOIVO! JESUS ESTÁ VOLTANDO!

TRILHA SONORA

NARRADOR: E vinha o noivo ao encontro das dez virgens. Então levantaram-se todas e prepararam suas lâmpadas.

Obs.: Todas se levantam lentamente e erguem suas lâmpadas e o azeite.

NARRADOR: Notando que suas lâmpadas estavam se apagando às que eram néscias disseram às que eram sábias e prudentes.

UMA DAS CINCO VIRGENS (Tolas): Tende vós que se preveniram piedade de nós, e daí um pouco de azeite, pois as nossas lâmpadas estão se apagando. E o Noivo bate à porta.

UMA DAS CINCO VIRGENS (Sábias): Não podemos dar nosso azeite para que não nos falte nem a nós e nem as vós outras. Ide antes, aos que o vendem e o comprai- o.

NARRADOR: E saindo elas para comprar o azeite, chega o noivo. E as que estavam apercebidas que mantiveram sua Fé em Jesus até o fim entraram com ele para as bodas e fechou-se a porta.

Mais tarde chegaram as virgens néscias, e vendo elas que a porta dos céus havia se fechado, clamaram.

TODAS (Tolas): Senhor, senhor abre-nos a porta. Queremos morar contigo na glória, senhor não nos deixe.

NARRADOR: Mas respondeu o Senhor dizendo:

SENHOR (JESUS): Em verdade vos digo, que não vos conheço.

NARRADOR: Para aquelas virgens, não existiria mais chance. Pois a porta já estava fechada e os que a ele se entregaram e permaneceram em sua presença abandonaram o mundo e a ele seguiu foram com ele para a Glória.

‘Vos pois vigiai, por que não sabeis o dia nem a hora que o senhor voltará.’

FONTE: BÍBLIA SAGRADA

LIVRO: MATEUS 25 1 - 13.

[DICAS] Organizar um grupo teatral na Igreja

Organizar um grupo teatral na Igreja

1. VISÃO DE DEUS: É importante que cada componente do grupo tenha de forma clara a visão de Deus para o trabalho que Ele mesmo pretende fazer através do grupo;

2. ORAÇÃO, JEJUM, CONFIRMAÇÃO DO SENHOR: No desenvolvimento do teatro cristão, é aconselhável que todo trabalho ou peça, seja colocada diante de Deus, e que se obtenha Dele sua aprovação, está atitude traz crescimento e fortalecimento;

3. PEDIR A DEUS QUE ENVIE OS ESCOLHIDOS: Cabe ao líder buscar de Deus os escolhidos para o ministério, é importante que Deus tenha também este papel no grupo, pois a visão, a obra, o ministério pertence a Ele, somos apenas servos;

4. EXPOR A VISÃO PARA TODOS OS COMPONENTES: A visão de cada projeto ou desafio a ser conduzido, deve ser repassado a todos os componentes do grupo, para que se tenha bom êxito no trabalho a ser desenvolvido;

5. ESTABELECER UM REGIMENTO INTERNO: Normas de conduta, regulamentos, critérios de funcionamento, existem em qualquer organização por mais simples que seja, e no teatro cristão também deve ser estabelecida para que haja harmonia e crescimento;

6. ESCOLHER COLABORADORES: O líder identificará pelas características pessoais e comprometimento, aqueles com perfil adequado para auxilia-lo na condução do grupo, pois dificilmente o líder conseguirá caminhar sozinho;

· FINANÇAS: Cuidar dos recursos financeiros do grupo, bem como criar meios para adquiri-los e controlar seu uso pelo grupo;

· PATRIMÔNIO: Cuidar e zelar pelos equipamentos, cenários, figurinos do grupo em qualquer situação, além de orientar os demais componentes do grupo para terem o mesmo comportamento;

· SECRETÁRIA: Auxiliar a liderança no agendamento de compromissos, criando agendas, efetuando registros dos acontecimentos, controlar lista de presença nos encontros, etc.;

· RELAÇÕES PÚBLICA: Auxiliar a liderança nos contatos e divulgação do grupo na comunidade onde se pretende atuar, ser um facilitador para crescimento do grupo;

· INTERCESSORES: Todo ministério carece de intercessores, e o teatro não fica fora desta necessidade, pelo menos uma pessoa deve desempenhar este papel;

· ATORES: É importante que se tenha talento, dom, habilidade, técnica para esta função tão essencial na vida do grupo, mas acima de tudo é preciso da unção do Senhor para desempenhar seu papel;

7. AFINAR-SE COM VISÃO DA IGREJA LOCAL: Não aconselhamos a grupo algum abrir mão da visão dada por Deus para a Igreja onde ele está inserido, é preciso ter a benção e a aprovação da sua liderança, pois a desobediência traz maldição e conseqüentemente fracasso do trabalho;

8. SUBMISSÃO À LIDERANÇA DA IGREJA: Deus nos orienta a submetermos a liderança, pois toda autoridade é constituída por Deus, não podemos abrir mão.

Conteúdo retirado do site: www.eJesus.com.br

segunda-feira, 16 de março de 2009

Abertura

Pessoal, estou abrindo esse blog, para que todo conteúdo legal que eu ache na net que possa falar ou ter algum vínculo com DEUS, seja postado aqui...

Desde já agradeço a todos, que por aqui passarem.

Brigadão e fiquem na PAZ!!!