sábado, 22 de janeiro de 2011

Tarde demais!


Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra
o céu e diante de ti… (Lc 15.18.)

Certa jovem, num momento de ira contra os pais, em uma discussão a respeito de sua conduta, resolveu arrumar as malas e sair de casa. Sem ao menos beijar a mãe que chorava, ignorando o pai que lhe implorava que reconsiderasse
a sua decisão, ela se foi. Lá, na cidade grande, viveu a vida que queria. Não havia ninguém a frear seus passos. Ninguém para falar-lhe a respeito de más companhias ou do perigo dos vícios. E ela se afundou no pecado.

Uns cinco anos se passaram, sem que sentisse falta dos pais ou do aconchego do lar. Nesse período, seu pai adoeceu. Casual mente encontrou uma amiga de infância que lhe deu notícias dos pais, porque até aquele momento ela nãolhes escrevera nem uma única carta. A saudade bateu-lhe forte no coração. Começou a pensar no que havia feito e como magoara seu pai. Podia ver sua face, como que em um ? lme na mente, a rogar-lhe que não partisse. E resolveu voltar. 

Saiu do emprego, comprou vários presentes, tomou o ônibus para a sua cidadezinha no interior, imaginando a surpresa de sua chegada. Ao descer do táxi, em frente à velha casa, que lhe parecia a mesma, percebeu
que estava repleta de pessoas amigas. Alguém a viu e veio abraçá-la dizendo:
“Meus pêsames. Ele era um homem bom…”

Ela não podia acreditar que o pai estava morto e não a vira regressar. E entrou na casa chorando amargamente. Como seria diferente se ela voltasse um pouco mais cedo.

Hoje é tempo de voltar para a casa do Pai celestial. Não demore a fazê-lo. Ele não morre, mas nós




Fonte: estudo.gospel

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